Para a Polícia Judiciária Civil (PJC) de Mato Grosso, a solução para resolver o problema de Recursos Humanos e conclusão de inquéritos na Capital e no interior é a recomposição do efetivo policial.

Por meio de nota, a corporação sugeriu a nomeação imediata dos policiais civis (investigadores e escrivães) aprovados no concurso público e retomada do concurso para delegados.

A instituição garante que tem se esforçado para a conclusão dos inquéritos policiais instaurados até 31 de dezembro de 2007 e entende como necessário dar uma respostas às vítimas.

Sobre a sugestão do Ministério Público ao governo do Estado em pedir apoio à Força Nacional, a Polícia Civil entende que os estados brasileiros que tomaram esta medida "estavam vivenciando situações extremadas, como índices elevados de homicídios, a exemplo do Estado de Alagoas, greve de policiais, conflitos em áreas metropolitanas, rebeliões em penitenciárias, crime organizado, controle de rodovias e especialmente usadas no policiamento ostensivo, o que não é o caso das três regiões apontadas como "criticas" pelo Ministério Público Estadual", descreve a nota.

A Polícia Civil entende que a decisão de requisitar a Força Nacional "está em outra esfera e não no campo técnico".

Conforme a PJC, no que compete a ela, dentro da sua estrutura policial, foi determinado às Delegacias Regionais do interior a realização de mutirões para cumprimento da meta até o dia 31 de julho.

A assessoria de imprensa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), também foi procurada pela reportagem para saber qual medida seria tomada pelo governador Silval Barbosa diante do requerimento do Ministério Público. Mas, até o fechamento desta edição, não obteve resposta. (RF)