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Sindicalistas esperam reunir 10 mil servidores em ato na capital

O Fórum Sindical está aguardando cerca de 10 mil servidores estaduais na movimentação da próxima quarta-feira, dia 7 de junho, quando haverá uma paralisação do funcionalismo por 24 horas em Mato Grosso. O ato está marcado a partir das 8h e será em frente ao prédio da Assembleia Legislativa. Representado por vários sindicatos, o Fórum cobra o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), referente este ano, projetado em 6,58% do Índice Nacional de Pesquisa ao Consumidor (INPC).
Num primeiro momento, o governador do Estado Pedro Taques (PSDB) descartou qualquer possibilidade de pagar o RGA/2017 integralmente. Ele se comprometeu em quitar o reajuste em três parcelas a partir der janeiro de 2018, abril do mesmo ano e a terceira e última parcela para setembro de 2018. Por sua vez, a classe do funcionalismo público cobra a quitação ainda este ano, mesmo que seja parcelado.
O Fórum Sindical alega que a desafagem salarial já chega a 8% em função do parcelamento do RGA de 2016, que ainda não foi quitado pelo governo do Estado. Um dos líderes do movimento, o sindicalista Edmundo Leite, cita a prefeitura de Cuiabá sob comando do ex-deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB), que pagou essa semana o salário de maio trabalhado, incluso o RGA deste ano. Segundo ele, o governo tem, sim, condição de repassar o reajuste aos 100 mil servidores estaduais numa única parcela como deseja toda a classe ou em parcelas, desde seja ainda neste ano.
Segundo Edmundo Leite, a paralisação é em todo o Estado e envolverá todos servidores. Para ele, o ato não se restringirá apenas a Cuiabá. Funcionalismo de cidades pólos como Várzea Grande, Rondonópolis, Tangará da Serra, Cáceres, Barra do Garças entre outras irá para as ruas. De acordo com o sindicalista, o movimento grevista não é só voltado para RGA. Mas também pelo endividamento público de Mato Grosso, que teria crescido desde confirmação de Cuiabá como uma das 12 sedes que receberam a organização da Copado Mundo de 2014.
“A nossa bandeira, a nossa luta, não é só em função da RGA. Tem outras questões em jogo. A saúde pública, o endividamento público do Estado com o advento da Copa do Mundo. Lutamos por um Mato Grosso melhor, não só para nós servidores, mas também para a toda a população do nosso Estado. Desejamos e sonhamos um Estado em ótima condição aos mato-grossenses”, finalizou Leite.
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Autor: Site O Documento
Data: 31/05/2017