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Curso de levantamento de impressões papilares reúne peritos criminais de Mato Grosso

Teve início na segunda-feira, 08 de junho, em Cuiabá, o curso de Levantamento de Impressões Papilares, organizado pelo Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais de Mato Grosso (Sindipeco/MT). O evento, com duração de dois dias em período integral, reuniu profissionais de 12 municípios do estado, além de referências nacionais da área, como Alberi Espíndola (Alagoas), Marilyn Rondon (Mato Grosso), Flávio Henrique Oliveira (Mato Grosso) e Josué Gomes Vieira Filho (Mato Grosso).

A abertura foi realizada no Serras Hotel, às 9h, onde o presidente do Sindicato, Alisson Trindade, agradeceu a presença de todos e falou um pouco sobre a organização do evento. “O Sindpeco promove esse curso na intenção de fortalecer a categoria e capacitar os profissionais”. Em seguida da palestra “Importância e Responsabilidade da Função Pericial”, ministrada pelo perito especialista em perícia de crimes contra a vida, Alberi Espíndula.

No período da tarde, a perita oficial criminal, especialista em Criminologia, Marilyn Rondon falou sobre “Identificação Humana – Papiloscopia”. A partir do tema, a perita demonstrou diversos tipos de impressões papilares e as técnicas utilizadas para identificação em diferentes condições, onde o envolvimento do perito é fundamental na definição dos procedimentos.

“O tempo é inimigo do nosso trabalho. A impressão papilar é composta 90% por água e apenas 1% de sólidos diversos. A partir do momento em que a impressão é depositada ela começa, imediatamente, a sofrer as ações do tempo, condições climáticas, interferência de bactérias e fungos, de humanos, entre outras”, explicou.

Os tipos de superfície, reagentes utilizados no local do crime e no laboratório em cada caso específico, a importância da fotografia e de referências em escalas, pincéis, técnicas, registro dos casos, manuseio das provas, acondicionamento e transporte dos objetos que contenham impressões foram abordados, utilizando, inclusive, exemplos de resultados positivos de confronto de impressões papilares feitos por peritos da própria Politec.

“Durante todo esse trabalho, a postura do profissional, do perito criminal no local é imprescindível. É preciso estar atento e não desistir. Obviamente, não é sempre que encontraremos material, mas é preciso tentar e ter em mente que nós temos que cumprir nosso papel, que é trazer resultado para a sociedade”, concluiu a perita.

O perito Alberi Espíndula voltou a falar no período da tarde acerca dos temas “Quem faz perícia é o perito oficial” e “Histórico da Perícia Papiloscópica”. Dentre as atribuições legais da carreira de perito criminal estão realizar exames e análises relacionados a diversos campos técnicos científicos, dentre eles a papiloscopia (o decreto nº 126 de 14/02/2011 regulamenta a atribuição, por determinação da Lei Complementar nº 391/2010). Qualquer erro durante a identificação de impressões, utilização das técnicas ou reagentes pode comprometer o resultado da perícia.

Na terça-feira, 09, o curso continuou na sede da Politec. Com perfil mais prático, os peritos Flávio Henrique Oliveira e Josué Gomes Vieira Filho direcionaram as atividades do seminário “Técnicas de Coletas de Impressões Papilares”.

Participam do evento peritos criminais lotados nos municípios de Rondonópolis, Sorriso, Cáceres, Pontes e Lacerda, Juína, Guarantã do Norte, Primavera do Leste, Barra do Garça, Sinop, Confresa, Cuiabá e Água Boa.

Autor: Assessoria de Imprensa do Sindpeco/MT
Data: 12/06/2015