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Servidores protestam contra o sucateamento do serviço público de MT

 Servidores públicos estaduais promoveram, nesta quinta-feira (11), um ato contra o sucateamento do serviço público. Organizado pelo Fórum Sindical, que reúne mais de 20 entidades entre sindicatos e associações de classe, pouco mais de 100 servidores públicos compareceram na praça do monumento Ulisses Guimarães, na Avenida do CPA, na tarde de hoje.

Cada representante de sindicato apontou as dificuldades que vem enfrentado com o governo estadual. Apesar de realidades diferentes, todos os servidores dizem sofrer com a apatia do governo em resolver problemas estruturais dos órgãos públicos.

Dentre as reivindicações, estão a redistribuição do orçamento estadual, investimentos nos órgãos públicos - desde sede de secretarias a delegacias e unidades no interior, o fim das verbas indenizatórias, e a redução de cargos comissionados.

Por meio de faixas, eles denunciaram os esquemas de corrupção como o desvio de recursos da Conta Única, R$ 25 milhões do MT Saúde, outros R$ 44 milhões dos maquinários e R$ 14 milhões com desperdício de medicamento vencido.

“Olha o luxo do prédio da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público e depois você olha como esta o prédio do sistema agrícola e agrário. Nas unidades do Detran e da Empaer no interior chega a faltar até água. Acabamos entrando em conflito com o usuário, porque o cidadão pensa que a culpa é do servidor”, disse o membro do Fórum Sindicato e presidente do Sindicato dos Servidores da Empaer, Gilmar Brunetto, conhecido como Gauchinho.

Presidente do Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil, Gemima Evangelista, disse que as duas principais reclamações dos escrivães são o efetivo reduzido e condições de trabalho precárias.

“As delegacias têm vazamentos e ambiente insalubre. Falta computador, escrivães tomam depoimento simultaneamente por não terem lugar separado. Em Lucas do Rio Verde, a delegacia foi estruturada pelo Ministério Público e não pelo Executivo, como deveria. Plantonistas trabalham quase sob o regime análogo ao de escravidão”, afirmou.

O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar (Assof), major Wanderson Nunes de Siqueira, reclamou da decisão do governo em não conceder a recomposição inflacionária em 6,17% como a todo funcionalismo público. Aos militares, o governo concedeu 5,5% de aumento e 4,5% de reposição inflacionária. Este índice era o esperado.

“O Estado até hoje não publicou a lei de 6,17% e comete crime de improbidade administrativa. Como sabem que vamos entrar na Justiça, já pagaram a folha de maio, junho e julho sem a lei. A denúncia está no Ministério Público”.

Autor: Fonte Midia News
Data: 12/07/2013