Em crise, no pior momento de sua história, e com um modelo arcaico de segurança, a necessidade de modernização e democratização do órgão, que hoje ainda utiliza um modelo gerencial e investigativo de Polícia criado para reprimir e torturar na época da ditadura. É um grito de basta! Se a cúpula da PF ignora o assédio moral, as perseguições a sindicalistas, a desmotivação, a altíssima evasão de profissionais, o absurdo índice de suicídios, a falta de produtividade nas investigações, o desperdício de recursos públicos e a enorme quantidade de servidores com problemas psicológicos, a mudança, então, será de dentro para fora, e surgirá da base de servidores historicamente desvalorizados.
O movimento foi criado, segundo a reportagem do Portal de Notícias 24 Horas News apurou com exclusividade, para lutar pela modernização dentro de um sistema democrático que não pode ser atingido, muito menos retroagir.
A luta, segundo a reportagem apurou, não busca melhores salários, muito menos desmoralizar uma das mais sérias e mais competentes instituições de segurança do Brasil, mas sim entrar numa fase superior, com visão de superior a do primeiro mundo.
Leia na íntegra e com exclusividade o que os Sindicatos da PJF ainda vão lançar no Brasil.
NOTA DE ESCLARECIMENTO: PF LEGAL
É lançado o Manual de Procedimentos Funcionais dos Policiais Federais: um modelo de polícia fundado na legalidade, cidadania e proteção aos direitos humanos.
Os Sindicatos da Polícia Federal (PF), em todo o Brasil fazem um ato público em frente às respectivas superintendências regionais da PF, às 10 da manhã, onde ocorrerá o lançamento do Manual de Procedimentos Funcionais da Polícia Federal (MPF-PF),, que será divulgado inicialmente aos sindicalizados. À tarde, o documento será protocolizado ao Ministério Público Federal (MPF).
O objetivo do movimento não é uma greve branca por salários, e muito menos uma forma de pressão. O objetivo é trazer para a Polícia Federal os valores de uma sociedade democrática, e afastar a herança da ditadura. Porém, são previstas tentativas de desmoralização recebidas de setores hoje privilegiados por uma Polícia Federal em crise, no pior momento de sua história.
O movimento sindical da PF hoje nasce da base de seus servidores, muitos deles recém-chegados de faculdades por todo o país, e é um protesto pela necessidade de modernização e democratização do órgão, que hoje ainda utiliza um modelo gerencial e investigativo de polícia criado para reprimir e torturar na época da ditadura.
Desde 1996 é exigido o curso superior para todos os cargos policiais, e nas últimas décadas a experiência dos mais antigos foi somada às diversas formações acadêmicas dos mais novos, e a Polícia Federal foi enriquecida pelo desenvolvimento de Análises Criminais Especializadas e Inteligência Policial, que possibilitam as grandes operações contra corrupção e crime organizado.
Porém, nunca houve vontade política da Administração da PF em reconhecer os avanços profissionais dos servidores agentes, escrivães e papiloscopistas. É algo que aparenta ser uma estratégia política para manter uma política de castas, onde as chefias são indicadas por critérios políticos, e ocorre a constante apropriação intelectual de servidores que nunca são valorizados, e serão perseguidos se discordarem do sistema.
O normativo que hoje descreve as atribuições dos policiais federais tem como referência os anos anteriores a 1989, ou seja, descreve um modelo de atuação mecanicista, subserviente, repressivo, de supressão de direitos humanos, numa época de ditadura militar, onde era proposital o controle político de toda a estrutura de comando da Polícia Federal, com forte influência militar.
Portanto, no dia 19 de março de 2013, será lançado o Manual de Procedimentos Funcionais dos Policiais Federais, que possui três pilares fundamentais: a Legalidade, a Cidadania e a Proteção aos Direitos Humanos.
É um grito de basta! Se a cúpula da PF ignora o assédio moral, as perseguições a sindicalistas, a desmotivação, a altíssima evasão de profissionais, o absurdo índice de suicídios, a falta de produtividade nas investigações, o desperdício de recursos públicos e a enorme quantidade de servidores com problemas psicológicos, a mudança, então, será de dentro para fora, e surgirá da base de servidores historicamente desvalorizados.
Nos próximos dias serão realizadas coletivas de imprensa, para esclarecer os principais pontos abordados no Manual lançado.