Já foram 248 laudos emitidos até hoje pela Politec de Alta Floresta, desde que foi iniciado o trabalho de perícia, há um ano atrás. Só neste ano os peritos emitiram mais de 150 laudos.

Apesar de passado já algum tempo, os peritos ainda esbarram em alguns problemas. O primeiro e principal para o não comprometimento do cenário do crime é o isolamento dos locais onde acontecem crimes variados.

Em quase todos os laudos emitidos até agora, é observada a precariedade no isolamento do local. O Clique Noticias procurou o perito Mairo Camargo para colher informações sobre o que está sendo feito para tentar amenizar o problema.

De acordo com o profissional a perícia tem sido muito dificultada pela falta de observância do princípio básico para o trabalho. Já houveram casos das marcas deixadas, por exemplo, pelo assassino, terem sido apagadas por populares, pela aglomeração.

Ele explicou também que a Politec já percebeu que o problema é grave e por esse motivo já ministrou uma palestra aos bombeiros sobre a importância de cumprir a risca o procedimento, “vamos tentar ver se a gente consegue também fazer o mesmo com a Polícia Militar” disse destacando a importância de uma parceria com as instituições por serem sempre as primeiras a chegarem nos locais.

Questionado o perito confirma, “muitos trabalhos periciais já tiveram interferências graves, como alterações de resultados”, revelou o perito, que espera contar com mais colaboração por parte da população, e dos representantes da segurança. A lei diz que o primeiro representante da segurança pública que chegar ao local deve isolar o local, tendo como referencia o ultimo vestígio que conseguir visualizar, mantendo o isolamento em um raio de distancia segura.

Autor: Site Clique Notícias
Data: 29/06/2012